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. DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO...
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O Turismo da Natureza é um subsector composto por estabelecimentos, actividades, serviços de alojamento e animação turística e ambiental realizados e prestados em zonas integradas nas áreas protegidas.
Este turismo depende da animação ambiental, da prestação de serviço e hospedagem e envolve uma diversidade de serviços e instalações que visam a ocupação dos tempos livres dos turistas e visitantes bem como a fruição de valores naturais culturais, próprios da área protegida.
No Turismo da Natureza destacam-se três modalidades:
A Animação, onde se insere a gastronomia, artesanato, produtos e tradições da região, permitindo desenvolver as infra-estruturas e serviços existentes;
A Interpretação Ambiental, caracteriza-se por transmitir conhecimento ao turista ou visitante da fauna e flora, bem como aspectos ligados aos usos e costumes das populações, sistemas e equipamentos do turismo da natureza. Pode-se inserir nesta modalidade a visita ao Parque do Relvão e a todas as indústrias que lá se instalam. Há um potencial enorme a partir deste momento para criar visitas temáticas ricas em questões ambientais à volta do futuro “parque Industrial do ambiente”. Urge a constituição de empresas ligadas ao sector do turismo. Lembro que este turismo tem uma alta taxa de crescimento em Portugal, cerca de 8 a 10 %.
Desportos na Natureza, actividades em contacto directo com a natureza e que devem ser praticadas de forma não nociva à natureza: temos a a charneca, temos de criar circuito pedonais, desenvolver desportos no Tejo, fazer visitas guiadas ao Touro Bravo, visitar a Reserva do Paúl do Boquilobo e organizar passeios todo-o-terreno.
É essencial o empreendedorismo. Há um potencial enorme a médio prazo para este produto, ao nível das escolas nacionais, ao nível de grupos organizados, de empresas e de instituições.
Há que saber agarrar esta oportunidade!
Como já referi no PAD – Turismo a ideia de conjugar a cultura ao turismo parece estar na moda e é crucial para o desenvolvimento das localidades.
Sabemos que, um pouco por todo o País, a existência de museus ou de espectáculos culturais, nomeadamente teatro, música, dança e feiras temáticas culturais estão a ser um atractivo extraordinário para muitos turistas.
Cientes deste facto, os responsáveis locais começam agora a dar os primeiros passos na oferta cultural que também estimule a oferta turística.
No concelho da Chamusca, no interior de Portugal, desertificado e envelhecido estas iniciativas podem representar um importante factor de dinamização da economia local. Deve-se pensar em iniciativas que tornem o concelho mais competitivo e desenvolvam o comércio tradicional.
A definição de horários de galerias de arte, museus e bibliotecas devem ser compatíveis com a sua procura. É necessário flexibilizar os horários destes serviços para satisfazer o seu público. Lembro que a lei do trabalho permite flexibilizar o horário de trabalho e os contratos sazonais.